Frete a frete: Motoristas de VUCs e suas histórias

O Luiz Carlos da Silva Alves tem 32 anos e trabalha como motorista desde os 18 anos. Atualmente ele dirige o próprio veículo, um Mercedes-Benz 709, que usa para fazer transporte de materiais de construção. O gosto por trabalhar nessa área vem de família: o pai dele era empreiteiro e seguiu os passos do avô de Luiz, que também era empreiteiro. “Sempre tive contato com obras e transporte”, explica o motorista. Ao lado de Luiz está seu primo Pitágoras Tenório, de 19 anos e apesar de ter começado a trabalhar há pouco tempo, já gosta bastante do que faz. Luiz tem planos para o primo ajudante: quer terminar de pagar o caminhão e comprar outro, para colocar o rapaz para trabalhar. O motorista acredita que a experiência do ajudante trabalhando ao lado dele vai ser benéfica para o primo. “Para ser bom motorista, tem que ser bom ajudante, assim você aprende a cuidar bem do caminhão”, explica.

Luiz Carlos da Silva Alves e Pitágoras

José Domingos, de 37 anos, trabalha há dez anos como motorista para a empresa Moveltec, empresa de móveis para escritório. Antes disso, trabalhou por oito anos como motorista de caminhão trucado. Domingos gosta bastante do que faz, afinal, ele sempre quis ser motorista. Atualmente ele dirige uma Iveco Daily 35S14 e considera que os VUCs são melhores para trabalhar. Ele tem planos para o futuro: pensa em algum dia ter um veículo próprio e trabalhar como autônomo.

José Domingos

O motorista Geraldo dos Santos não é de falar muito. Encontramos com ele terminando de descarregar o Renault Master 2008 que possui. Geraldo tem 32 anos e já trabalha há dez anos como motorista. Antes do veículo atual, já teve outros VUCs. Quando perguntamos como foi o início na carreira, ele, que não é de muitas palavras simplesmente respondeu que “comprou e começou”. Simples, não?

Geraldo dos Santos

O Márcio Valencia tem 39 anos e trabalha há sete como motorista. O começo foi parecido como muitos que trabalham neste ramo: após ele ficar desempregado (trabalhava como técnico de TV a cabo), surgiu a oportunidade de comprar o veículo, uma HR. Márcio trabalha como agregado para a transportadora Risso, mas já trabalhou para outras transportadoras. Ele tem grandes planos para o futuro, literalmente falando: o motorista gostaria de ter um caminhão trucado. Apesar de gostar de dirigir veículos leves, Márcio acredita que os maiores são melhores. “Caminhão trucado tem mais procura, mais demanda de trabalho”, conclui.

Márcio Valencia

Luiz Carlos Spaolonzy, de 54 anos, faz fretes e carretos em geral com uma Iveco Daily 35S14. Ele trabalha como motorista há cinco anos. Antes disso, ele trabalhava como gráfico. Após a demissão, usou o dinheiro da recisão para comprar o seu veículo. Além de fretes e carretos, ele carrega no cais também. Luiz gosta bastante do que faz, não pretende mudar de profissão e muito menos de categoria. O veículo também mantém a preferência: o motorista já comprou uma Iveco Daily 35S14 zero no consórcio, só está esperando entregar.

Luiz Carlos Spaolonzy

Geraldo Henrique da Silva, de 56 anos, trabalha como motorista há 22 anos. Atualmente ele dirige o próprio veículo, uma HR 2012. Geraldo trabalha como agregado para a Telha Norte. Geraldo já trabalhou com caminhões grandes, mas prefere trabalhar com VUCs. “Caminhão grande tem muita restrição”, explica. Geraldo é de Diadema e vem sempre a Baixada Santista. Ao lado de Geraldo estava o João Paulo Avelino trabalhando como ajudante. João Paulo, de 20 anos, trabalha há dois anos na área e gosta bastante do que faz. Segundo ele, que quer um dia trabalhar como motorista, fazer esse tipo de serviço é uma oportunidade de conhecer novos lugares.

Geraldo Henrique da Silva e João Paulo

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