Entramos no ano de 2018 com uma grande esperança de vivermos uma fase melhor do que os últimos três anos que passamos, com muitas incertezas e uma retração da economia forte, principalmente no setor automobilístico.
Tudo corria bem, mas passamos por uma greve de caminhoneiros que parou o Brasil e deixou muitos prejuízos, depois a Copa do Mundo, que quer queira quer não sempre esfria um pouco os ânimos dos investidores e em seguida uma época de eleições turbulentas com muitas, mas muitas incertezas.
Moral da história, a economia brasileira está em compasso de espera, e apesar de ter crescido no segundo trimestre cerca de 0,2%, segundo dados do IBGE, ainda é um crescimento muito tímido, diante de uma recessão de 8% nos últimos anos.
Um dos grandes fatores da estagnação econômica, deve-se as eleições políticas, uma vez que, devido ao acirramento entre direita e esquerda, grande parte do empresariado aguarda uma definição, para iniciar qualquer tipo de investimento, isto também acontece com a população, pois grande parte não tem intenção em contratar novas dívidas, pois não sabem como ficará o senário político.
Mas nem tudo está perdido, em meados de outubro, os mercados reagiram positivamente aos resultados do primeiro turno, onde o dólar opera em baixa e a bolsa de valores opera em alta de 4,57%a 86.083,91 pontos.
Para o terceiro trimestre o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), prevê um crescimento de 1,1% no terceiro trimestre, mostrando uma lenta de gradual recuperação econômica, as previsões são de que o Brasil crescerá 1.6% em 2018 e de 2,9% em 2019.
Outro indicativo da melhora no senário econômico, é a baixa no preço do dólar, onde no início do mês a moeda americana era cotada em R$4,0179, e hoje está cotada em R$3,7104, com perspectiva de baixa para os próximos dias.
Data | Valor do Dólar |
01/10/18 | 4,0179 |
02/10/18 | 3,9408 |
03/10/18 | 3,9018 |
04/10/18 | 3,8754 |
05/10/18 | 3,8373 |
06/10/18 | 3,8393 |
07/10/18 | 3,8453 |
08/10/18 | 3,7793 |
09/10/18 | 3,7104 |
- Fonte Valor Econômico
Apesar dos números estarem bem aquém das previsões iniciais, as perspectivas são boas, os indicativos mostram que depois de um longo período de recessão a economia volta a ter crescimento, e o empresariado aguarda apenas a definição política para poder voltar a acreditar em um futuro melhor.