Entrevista: Pós-vendas ativo para transportadores

Por meio das mais de 500 concessionárias espalhadas pelo Brasil, a Fiat aposta na ampla variedade dos serviços de pós-vendas para fidelizar seus clientes de veículos comerciais e picapes. Juliano Machado, gerente sênior de marketing da Fiat Chrysler, conta um pouco dessas ações e da chegada de um novo e importante produto: o Fiat Ducato

 Revista Frete Urbano: A Fiat sempre investiu no segmento de veículos urbanos de carga, com modelos como Fiorino, Dobló e Ducato, sem falar nas picapes. Em sua opinião esse segmento ganhou mais força nos últimos anos? Ainda merece toda atenção?

Juliano Machado: Dentre os utilitários, o mercado que mais cresceu foi das pick ups médias, principalmente devido à renovação desses modelos e principalmente pela introdução do Fiat Toro.

RFU: A rede oferta programas ou vantagens especiais na compra e manutenção específicos para profissionais, frotistas e transportadores que adquirem os veículos para o trabalho?

Juliano: Sim, temos um programa de manutenção programada, com diversos benefícios, ofertado pela nossa marca de pós-vendas MOPAR. Esse programa é chamado MVP (mais detalhes abaixo).

RFU: O que é oferecido em termos de pós-vendas? Existe um programa chamado MVP… Conte um pouco das suas vantagens e como ele pode ser contratado.

Juliano: O Mopar Vehicle Protection é um programa disponível para todas as marcas do grupo FCA, com foco na tranquilidade dos clientes, na conveniência e na praticidade, garantindo proteção e cuidado com o veículo por meio de um contrato de serviço que pode ser feito a qualquer momento da posse do veículo (não apenas na aquisição de um 0km) e com previsibilidade de custos, pois os preços são fixos. Além disso, esses produtos ficam atrelados ao chassi do carro, dando mais valorização e liquidez na hora de revender o veículo. Os produtos do MVP são: revisões sob medida, disponíveis em pacotes de duas a dez revisões, a garantia estendida, que consiste de 12 ou 24 meses extras de cobertura total ou de motor e câmbio, os combos dos serviços de conveniência, que englobam alguns dos serviços de manutenção periódica mais corriqueiros e a assistência 24 horas, com vários itens.

RFU: Packs de conveniência, isso ajuda o cliente transportador na hora de comprar um carro para o trabalho?

Juliano: Parte do MVP, eles são combos de serviços de conveniência que englobam alguns serviços de manutenção como troca de óleo, alinhamento e balanceamento. A qualquer momento, o cliente pode comprar, por exemplo, duas trocas de óleo e dois alinhamentos e balanceamentos e assim por diante.

RFU: A Fiat lançou recentemente a versão atualizada da van Ducato, vinda do México. Qual a quantidade que se pretende vender mensalmente? Tem previsão entre quantos modelos cargo e quantos de passageiros?

Juliano: Nossa expectativa é de comercializar 500 unidades mensais, sendo metade de carga e metade de passageiros.

RFU: O Fiat Ducato foi um sucesso de vendas por muito tempo, a reformulação visual e de equipamentos vai trazer a van de volta ao topo?

Juliano: Não temos dúvida disso pois o novo Fiat Ducato evoluiu em todos os aspectos, desde o visual até a ergonomia, passando por conforto, segurança e dirigibilidade, apenas para citar alguns. E a nova geração do Ducato também trouxe mais versatilidade para o consumidor, com a nova versão Chassi e as configurações com PBT de 3.750 kg, para transformação em Minibus.

RFU: Agora há uma versão chassis-cabine, que antes a Ducato não tinha, qual será o mix dessa versão e como ela será implementada?

Juliano: Esse veículo irá compor 15% do mix da linha Fiat Ducato

RFU: Quais são os principais diferenciais do Ducato em relação aos concorrentes?

Juliano: Uma rede de concessionários presente em todos os cantos do País é o principal diferencial. Também oferecemos, em série, o Hill Holder, assistente eletrônico de subidas.

RFU: A Ducato é um veículo que permite transformações, ambulância, food truck e outros tantos negócios. Quais os cuidados o proprietário deve ter para não perder garantia e manter a originalidade do veículo?

Juliano: O proprietário deve buscar um transformador reconhecido, que conheça o produto e não faça furações em locais indevidos, não corte chicotes sem necessidade. Já temos um manual de transformação pronto para o chassi cabine e em breve teremos para os outros modelos.

RFU: Qual o tamanho da rede de concessionárias da marca, todas contam com vendas de veículos de carga e todas atendem esses modelos na oficina?

Juliano: A rede Fiat hoje tem 530 pontos de vendas, sendo que 195 estão aptos para vender e 235 pontos estão aptos para fazer o pós-vendas do Fiat Ducato. A lista completa pode ser obtida no site www.fiat.com.br

RFU: Por que pararam de comercializar a Dobló Cargo, já que era um modelo adequado para vários negócios?

Juliano: Porque esse modelo oferecia, de modo geral, os mesmos atributos entregues pelo Fiorino, que é um veículo de projeto mais atual. Por isso, não fazia sentido, nem para a Fiat, nem para o cliente, manter o Doblò Cargo em linha.

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