Meu animal: Microchips em cães e gatos

A coluna Meu animal é escrita por Ana Julia L. Cagnassi
A coluna Meu animal é escrita por Ana Julia L. Cagnassi

Você sabia que, como forma de identificação, alguns cães já possuem microchips embaixo da pele? Em um futuro próximo, como já acontece em outros países do mundo, será obrigatório o uso de microchips no Brasil. Você nunca ouviu falar disso?  Ficou interessado? Leia o texto a seguir para entender melhor!

O microchip é um chip eletrônico minúsculo dentro de um cilindro de ar, é quase do tamanho de um grão de arroz. Esse chip é aplicado embaixo da pele do animal através de uma injeção. Por ser feito de um material biocompatível, ele não causa nenhuma rejeição e sua aplicação é muito tranquila e indolor, o animal sentirá como se estivesse levando uma injeção comum ou vacina.

Podemos considerar que esse microchip serve como uma identidade do animal, paralelamente ao uso da coleira. Uma proteção e garantia a mais, caso esse animal fuja de casa ou, seja roubado.

É preciso entender que o microchip não tem função de GPS, ele apenas é ativado quando um scanner passa por cima do local. Através de uma frequência de rádio, é possível obter o número de cadastro daquele chip e assim, acessar o número de cadastro (RGA – Registro Geral do Animal), com ele é possível acessar as informações daquele animal, como o contato do tutor, carteirinha de vacinação, cor do pelo, fotos do animal e etc.

De forma geral, esses microchips não oferecem nenhum risco a segurança, pelo contrário, são exatamente feitos para trazer mais segurança na vida dos pets. Claro que existem alguns relatos dizendo que chips migraram de local (foram para outras partes do corpo) ou algumas situações onde o animal apresentou câncer, mas a incidência disso é quase mínima e pouco comprovadas cientificamente.

A maioria dos Médicos Veterinários recomendam a utilização do chip, qualquer ação que faça a incidência de abandono e a proteção aos animais aumentar, facilita o trabalho diário dos veterinários que trabalham em ONG´s ou protetores de animais. A Associação Americana de Médicos Veterinários publicou um estudo, onde foi relatado que de 7,700 animais de abrigos, 52% dos que tinham microchip voltaram para casa, contra apenas 21% dos que não tinham.

O microchip não altera em absolutamente nada a vida do animal e a rotina do tutor, é realmente uma proteção a mais que o tutor tem ao seu favor caso algo de ruim aconteça ao seu animal, que hoje, é considerado um membro da família.

A utilização dos microchips não é uma novidade em diversos países do mundo, inclusive, esse cadastro já é obrigatório em vários deles. Porém, no Brasil, essa conduta vem ganhando espaço dentro do mundo pet. Recentemente, foi aprovado na Câmara dos Vereadores de São Paulo um projeto que determina que cães e gatos da capital tenham um microchip. O projeto também conta com o aumento da multa para donos de animais não registrados.

Na dúvida entre colocar ou não o chip, pense na segurança do seu animal e coloque. Existe na internet uma lista de pet shops credenciados pelo governo que podem aplicar esse microchip e cadastrar o seu animal. Lembre-se também que colocar o chip não é tudo, é necessário manter as informações cadastradas atualizadas caso o endereço ou telefone mudem, por exemplo.  Não esqueça, consulte sempre um médico veterinário, ele é o único profissional capacitado para orientá-lo em como cuidar do seu animalzinho.

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