Frete a frete

Quando a distribuição está na veia

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Frete a frete

Angelo Calderani Neto é proprietário da Rodomax, uma empresa da capital que tem o transporte fracionado como seu maior negócio. “Fazemos entrega de qualquer volume, qualquer tipo de carga, mas trabalhamos mais com pequenos pacotes. Atendemos 736 cidades do interior de são Paulo, meu maior volume é coletado em São Paulo e entregue no interior”, conta Angelo.

Ele explica que a empresa tem uma frota de 400 veículos que a atendem, pois uma parte é terceirizada, mas somente em São Paulo atua com 40 carros, desde Fiorino até carreta. “Os VUCs fazem a distribuição dentro da cidade em quantidade menor, eles fazem entregas espalhadas com volume pequeno, pois pode rodar no centro expandido”, comenta.

Ele começou como ajudante depois que saiu da faculdade, depois passou a motorista de van, toco, truck, carreta, e depois foi trabalhar na expedição. “Meu pai fundou a empresa em 1978.

O transporte está no sangue, cresci escutando sobre caminhões o tempo todo. Antes não me ligava muito, depois quando fui ficando mais velho fui começando a pegar gosto”, conta ele que trabalha ainda com o pai.

Ele acredita que o fato de uma van ter mais mobilidade, é mais fácil rodar nos centros urbanos. “O interessante é consolidar a carga, colocar o máximo de entrega para que seja entregue no mesmo roteiro, o que gasta menos energia possível”, afirma. Para ele o grande problema dos centros urbanos é a mobilidade.

“Se colocar um carro um pouco maior em São Paulo ele não anda. É difícil entrar em certas ruas, para fazer manobras ou estacionar. Parar um carro já é difícil, imagine um caminhão. Na minha, opinião enquanto não separar o trânsito normal do de distribuição, vai ser bem difícil equalizar isso”.

Angelo, que participou do Fórum Paulista, e faz parte do DEAD (diretoria de abastecimento e distribuição) acompanhou de perto o projeto da entrega noturna e apoia totalmente. “O que eu fico decepcionado é que a gente não vai ter a lei da entrega noturna como decreto, já estamos falando nisso a muito tempo, em 98, e a gente sabe que se não for com força de lei não vai acontecer. Se esperar as pessoas se conscientizarem não vai acontecer”, lamenta.

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